#13 abrandar para ver melhor.

nova identidade visual também.

Espero que o meio pelo qual você está lendo essa newsletter te permita ver a fotografia que a acompanha, pois é por aí que eu gostaria de começar. Na fotografia estou eu. Raramente faço isso. São poucas as fotografias que partilho que são…. a minha cara, literalmente. Dizem que é comum com fotógrafas(os). Não sei.
Só apenas há uns anos, tomei consciência de que faço autorretratos e saio em fotografias em convívios para ter um registro do tempo. Acho que ficarei triste se chegar aos 70, 80 anos sem nenhum registro de quando tinha 30, 40, 50…

Na fotografia que acompanha e ilustra este texto estou eu. Felizona da vida num dia de verão no Rio de Janeiro, minha cidade natal.

Esta fotografia foi escolhida para marcar uma nova fase da minha vida. Uma fase que eu espero que seja mais lenta e atenta.

Eu sou designer, fotógrafa, professora de Fotografia, terapeuta de taças tibetanas e a ainda este ano me formo como mentora de vida alinhada certificada pelo Método Vida Organizada.

Muita coisa. E não é tudo.
O que não quero é ter uma sensação de que estou fazendo um monte de coisas mas sem chegar propriamente onde quero.

Daí eu ter resolvido abrandar. Lançar esta newsletter vai um pouco ao encontro desse abrandar que eu quero. Voltar a escrever com mais frequência e partilhar o que eu escrevo. Quem sabe outras pessoas também não se sintam inspiradas a abrandar e fazer coisas que realmente tenham sentido.

Estou numa fase de escolhas importantes. Estabelecendo limites e dizendo “nãos” nada fáceis. Mas necessários. Sei que são. E sei porque levei muito tempo a pensar sobre eles e a me colocar em cenários caso eu não dissesse não. E se tem uma coisa que eu aprendi é que quando dizemos sim mas na verdade queríamos dizer não, dizemos não é pra nós mesmas.

Queria também aproveitar esta newsletter para te falar um pouco sobre mim. Quero me apresentar a você. Estreitar relações. E para isso aproveito parte de um texto que escrevi semana passada em uma das minha redes sociais.

Além do aspecto profissional que referi acima - designer, fotógrafa, professora de Fotografia… eu gosto muito de estudar.
Sou estudante de tudo o que eu faço e minha referência pra querer ser assim são todos os mestres e mestras que fazem parte da minha vida e que sempre me ensinaram que é preciso humildade pra aprender e pra ensinar.

Sou viajante também. Viajar nutre a minha curiosidade e me inspira a olhar para o mundo de uma forma mais gentil.

Já conheci um chão de mundo e admito, tenho um fraco pela Ásia. Tanto Índia quanto Japão, talvez os países mais opostos que eu já conheci.

A técnica da aquarela me emociona. Acho sempre lindo o efeito das tintas no papel, a delicadeza das transparências e degradês. Um dia eu quero ser uma grande aquarelista, mas por enquanto sigo treinando.

De uns muitos anos pra cá tornei-me uma apaixonada por plantas.
Será que isso ainda é um cliché? Acho que sim, mas é a mais pura verdade.
Tenho várias plantas em casa que até merecem a visita de amigas queridas que cuidam delas quando eu viajo.
E tenho jeito viu? Planta na minha mão vive feliz.

O universo floral abastece o meu desejo de silêncio e presença. Desenhar plantas e flores, trabalhar com cores inspiradas na Natureza, fotografar a paisagem natural e a relação das pessoas com ela me levou a criar um projeto chamado AFLORA, que ainda é um projeto novo mas foco de toda a minha energia e amor.

Quero muito que este projeto cresça a amadureça nunca perdendo de vista que estamos aqui para partilhar. Que eu consiga fazer uma diferença positiva em todas as pessoas que acreditarem no meu trabalho, naquilo que eu falo e faço.

Acho que por enquanto é isso.
Há sempre mais para dizer, mas por hoje, fico por aqui.
Tenho certeza que existirão muitas mais oportunidade para trocarmos uma ideia sobre a vida, sobre a Arte, Criatividade, Organização, plantas, Fotografia…

Até breve!
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